A Polônia e sua inofensiva história no futebol (Alemanha 1x0 Polônia)
A Polônia já chegou duas vezes ao terceiro lugar em uma Copa do Mundo. Na primeira vez, em 1974 na Alemanha, quase tiveram a chance de vencer os anfitriões e disputar a final de uma Copa do Mundo Seus torcedores lembram saudosos de quando Lato, Zmuda, Tomaszewski e outros quase chegaram à final.
Os mais fanáticos poderiam dizer que não seria o troco exato pela invasão de Hitler, mas que ia ajudar a equilibrar. Diziam estes torcedores, com orgulho que o jogo foi muito equilibrado, mas o sonho acabou com o gol de Gerd Muller quando faltavam quinze minutos para o final.
Na disputa pelo honroso terceiro lugar contra o desmotivado Brasil, Lato marcou o gol que deu a primeira grande conquista polonesa em Copas do Mundo. Quatro anos depois, 3 a 1 para o invicto Brasil, que em seguida viu os argentinos enfiarem seis no Peru e ficarem com a vaga na final.
Em 1982, a espetacular geração de Boniek começou empatando com Itália e Camarões e classificou-se em primeiro lugar no grupo depois de ganhar do Peru por 5 a 1. Na segunda fase disputada em chaves de três equipes, surpreendeu a todos classificando-se para as semifinais após vencer por 3x0 a Bélgica e segurar um empate sem gols com a União Soviética (um país que nem existe mais, se tem alguém que não lembra, era como uma espécie de Estados Unidos com uma fala esquisita).
Nas semifinais ela iria enfrentar o Brasil de Zico, Sócrates e blá-blá-blá. Mas Paolo Rossi não só não deixou que isso acontecesse, como também não deixou que os poloneses fossem até o final. E marcou menos gols neles do que contra o Brasil. na disputa pelo terceiro lugar, os poloneses enfrentaram a França de Michel Platini desfalcada de Michel Platini.
Em 1986, a Polônia se classificou para oitavas-de-final contra o Brasil e até Josimar fez gol no passeio por 4 a 0. Depois os poloneses só voltaram à Copa em 2002, quando perderam as duas primeiras partidas e venceram os já classificados EUA na última rodada. Na estréia em 2006, perderam para o Equador e enfrentaram os alemães numa batalha de vida ou morte em Dortmund.
Os alemães, teatrais passaram todo o jogo mantendo um jogo de aparências, graças aos poloneses naturalizados Klose e Podolski, respeitosamente deixavam passar as poucas e boas oportunidades que tiveram de abrir o placar e garantir a classificação antecipada da Alemanha.
Os poloneses procuravam manter a seguinte tática: não chutar à gol, pois os alemães iriam deixar para garantir a vaga na ultima rodada e se a gente não atacar, eles não sairão no contra-ataque. Os alemães passaram todo o jogo fingindo que atacavam, para passar a impressão de que nada iria acontecer. Os poloneses tiravam faixas caídas no gramado e todo tipo de método para passar o tempo. Havia um clima de conspiração no ar. Aos 30 minutos do segundo tempo, o polonês Sobolewski foi expulso e a torcida passou a acreditar que a conspiração do empate poderia ser mentira.
No final da partida, o diretor da trupe alemã Klinsmann ordenou que seus atores Klose e Ballack chutassem bolas na trave o que eles prontamente atenderam no mesmo lance. Não se sabe o que ele disse a Odonkor e Neuville quando ambos saíram do banco e entraram na partida.
O que se sabe é que Odonkor cruzou na área e Neuville fez o gol da vitória, após o tempo regulamentar. Seja lá o que o técnico da Alemanha pediu, ele parece ser um sujeito de sorte.
Quanto ao bravo escrete polonês que acreditou que não iria perder de novo para a Alemanha, parece que a história se repetiu, no mesmo país, mas não na mesma cidade. Mas aí já seria conspiração.
3 Comments:
salve, salve Oliver Neuville!!!! ganhei três pontinhos no bolão, aos 45 do segundo tempo... uau!!!!
as vezes eu me pergunto. como esses caras chegam a tantas finais? e as vezes eu tenho respostas em lapso. eles são muito é cagados.
Alemanha é o cúmulo da cagada
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